Não julgue!



Começo este post me explicando: todos nós julgamos e somos julgados. Mais do que um aprendizado diário, não julgar é um exercício de desprendimento para que a gente consiga lidar com coisas mais importantes. Sim, existem coisas mais importantes na vida do que o tamanho da saia da sua colega de escola ou a cor escolhida por um conhecido em determinado objeto. 

Infelizmente costumamos julgar baseados em esteriótipos medíocres e com isso nos tornamos tão medíocres quanto nossos julgamentos. 

"Fulano vive reclamando de falta de dinheiro e acabou de trocar de carro!"
"Nossa, você viu a Ciclana? Mau chegou na empresa e já foi promovida!"
"Nossa, Fulano mora longe. Aposto que a casa dele deve ser um horror!"
"Mas é claro que Ciclana não emagrece, já viu como ela come?"

Bem, pensamentos tolos como os exemplificados acima são comuns e muitas vezes saem no "piloto automático", todavia, não passa pela nossa cabeça um sentimento simples que precisa ser aplicado e avaliado para casos como o ato de julgar. A empatia é a base do aprendizado para aprendermos a não julgar e precisa ser trabalhada sempre e sem restrições.

Já pensou que a falta de dinheiro da fulana pode ser temporária? Ou que o fora ocasionado justamente por querer muito trocar de carro? 
Já parou para pensar que a Fulana pode ter tido oportunidades de crescimento na empresa porque estudou e se dedicou para isso? 
Consegue parar para pensar que se Fulano mora longe, pode ser porque ele quis ou foi onde conseguiu pagar por algo, que, não necessariamente é algo feio?
Entende que a Fulana que não emagrece pode ter algum problema de saúde?

Coloque-se no lugar do outro e avalie: pelo quê você seria julgado agora? Sua roupa, suas escolhas, suas preferências... Se coloque como foco de julgamentos externos, é um bom exercício para começar a praticar. 

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