Slow Week BH - 1ª Edição

A fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte realizou de 18 a 23 de agosto (hoje), no Centro de Referência da Moda, o Slow Week, a primeira edição de uma semana de Moda, Ética e Sustentabilidade.


A programação foi bem completa que levou palestras, desfiles, oficinas, sessões de cinema, workshops, exposição, muito conhecimento, bate-papo e gente que pensa parecido conhecendo mais gente e engrossando o caldo da turma que quer fazer diferença no mundo. 

Tive uma semana apertada que, ainda por cima me deixou de molho em casa, isolada do mundo por conta de uma conjuntivite. Perdi a maioria das coisas que gostaria de ter ido, mas felizmente, o tempo de contágio passou e pude ir à palestra de encerramento que aconteceu no CRModa mesmo. O bate papo ali era sobre Consumo Consciente e a Bruna Miranda e a Silvia Vasconcelos mandaram bem no assunto, mediado pela Magdalena Rodrigues. 

A conversa foi baseada em mostrar diversas novas formas de se pensar e encarar o mundo. Todas elas com provocações positivas de pensamento e ideias. Veja algumas:

“Que revolução é essa que é preciso fazer?” 
“Começamos a trabalhar com slow por acreditar que do jeito que está não dá mais.” 
“A gente se desconectou do mundo e nos esquecemos de que tudo está conectado.”
“Hoje não há mais um trabalho sobre o comportamento da moda. Trabalha-se só com a roupa.” 
“Valoriza-se o ‘estar ocupado’ e isso trouxe doenças, falta de qualidade de vida e acúmulo de coisas como símbolo de status.” 
“As pessoas são seduzidas pelo que entendem como prático e não pecebem qual engrenagem elas passam a fazer parte com isso.” 
“Quem disse que minimalismo precisa ser sempre branco?” 
“Experiências afetivas em viagens preenchem mais do que as compras.”

Muito mais do que provocar e esse encontrou serviu para ligar alguns botões de alerta, outros de “ufa, posso ficar menos preocupada” e muitos, muitos mesmo, vermelho piscante neon. Ainda há muita coisas que precisa ser feita. E muitas coisas individualmente. Começar pelo próprio umbigo ajuda, né?

Movimento Slow
Surgiu na década de 1980 com o jornalista italiano Carlo Petrini com o movimento Slow Food, onde se buscava um movimento inverso ao fast food, que ganhava cada vez mais força na época. O movimento ampliou seu conceito para diversas áreas como a moda, viagens, experiências, tempo, arte e muito mais. 

Hoje o Movimento Slow propõe-se a combater o excesso de consumo, a necessidade do descarte incorreto das coisas e a falta de tempo, por exemplo. 


Obrigada meninas pela inspiração e pela participação! Foi muito bacana!
Parabéns aos idealizadores pelo evento lindo! Já estou ansiosa pelo próximo!

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